Existe uma linguagem no mundo Business que é masculina e que difere completamente da forma com que as mulheres tratam os mesmos assuntos. Antes, a bem pouco tempo o mercado era quase que exclusivamente Businessman, a impressão é que essa lógica ainda “vale veladamente”. Uma espécie de código secreto, não verbal.
Por ser inegável as diferenças, acho muito triste uma mulher querer parecer um homem nos negócios, no trabalho e nas relações profissionais.
Não é bandeira feminista, já evoluímos bastante a ponto de não precisarmos mais disso, todos entendem que não se trata de definir quem é melhor, quem faz melhor e sim de dividir espaços e opiniões. Coexistir, não cada um no seu quadrado, ao contrario, cada um com o pé no quadrado do outro. Lembrando nessa parte, lavar louça não faz cair a mão!!!
É simples, não existe tanto homem assim para fazer todo o serviço e a mulherada aprende bastante com a objetividade masculina. A convivência é necessária! E não a competição.
E por isso que cada um deve se fazer respeitar no seu gênero. Procuro repetir isso como um mantra. Não quero nunca parecer um homem de batom.
Tento trabalhar essas energias diferentes, a masculina e a feminina, buscar o equilíbrio nas relações de trabalho, aprender e depois fazer do meu jeito. A balança não pode pender só para um lado, pessoas não são o centro do universo e até o universo é regido pelo equilíbrio.
Já tive muitas experiências desagradáveis, algumas de desrespeito, que se eu fosse homem resolveria no soco, na marcação territorial, na briga pelo posto de macho alfa e depois tomaria uma cerveja no final do dia com meu opositor. Assunto resolvido!
Mas nisso estou em desvantagem, apenas nisso, porque inegavelmente sou mais emocional e é nessas horas que preciso invocar meu lado masculino, sem testoterona, misturada com toda minha energia feminina e usar a inteligência. Ajo elegantemente, sem competição de “mijo” a distância, ciente que não posso enfiar um soco na cara, mas posso manipular e manipular inclusive o ego do ser das cavernas a minha frente, alias de forma tão cruel quanto uma agressão física e mandá-lo para análise.
A propósito, tenho uma historia ótima.
Uma amiga, mulher bem sucedida, gerente de TI, inteligente na mesma proporção da sua sensibilidade, me fez dar boas gargalhadas me contando do seu novo projeto.
Tudo começou em uma viagem a Turquia a algum tempo, em que ficou amiga do dono do hotel em que ficou hospedada. (Quem é homem nessa parte já ta pensando besteira Rs!! Nada disso!! )
Recebeu agora uma proposta de negócio, devido a procura de brasileiros para viagens para essa região, sua missão é traduzir um site, reestruturá-lo, torná-lo viável nas bases sei lá do que, bla bla bla, linguagem de TI....
A proposta se baseia em um valor fixo por mês e uma porcentagem de lucros.
Nada boba, na hora percebeu que o negócio é turco e tratou de aumentar bem os valores, com a impressão (claro) de que, o Turco ainda está levando a vantagem.
Mas a segunda parte do acordo me fez chorar de rir. O Turco teria que conseguir que ela participasse da colheita de pétalas de rosa em Esparta, logo ali pertinho na região do mediterrâneo!!! Para ela ver como é a produção de óleos essenciais. E ele concordou!!!
Esqueci de perguntar se a estadia está no contrato!
Ainda bem, para o Turco, que a negociação não foi um namorado, alto, bonito, forte, bem sucedido, gentil (ou não) fiel, que a ame, etc, etc....
Porque ela teria conseguido!!!
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