terça-feira, 26 de novembro de 2013

CLASSE MÉDIA

- Você é muito classe média!!
- Isso é classe média !!
- Seu pensamento é muito classe média!!!

Uma expressão usada por pessoas que se acham intelectualmente superiores, para definir de forma pejorativa alguém (ou muitas pessoas) que pensam de uma forma “normalzinha”. Define quem não se enquadra no que é inquadravél, entende?

Pois é, fui acusada de sofrer desse mal, de ter um pensamento muito classe média, por ter criticado um certo partido político, que mais se assemelha a uma religião. Por não entender a causa...

Esclareço que :
Os meus conflitos estão justamente no fato de pensar demais, em me esforçar para não ser manipulada por convenções, decisões e “achismos” e muito menos por filosofias partidárias radicais.

Mas tenho que concordar, não deixo mesmo de ser classe média, faço parte sim de uma classe que corresponde e representa 50 por cento da população deste pais, responsável por injetar cerca de R$ 1,1 trilhão na economia brasileira.

Não deixo de ser classe média, porque pago imposto de renda, religiosamente todo os anos, pago água, luz, gás e telefone, trabalho mais de 8 horas por dia e demoro mais 2 horas para voltar pra casa
Ah, antes que eu esqueça, sou classe média porque pago convênio médico, acredite!! Escola e segurança e até hoje não entendo porque, já que pago tanto imposto e a constituição me assegura esses direitos básicos.

Sou classe média, porque faço supermecado, compra do mês, compro arroz, feijão e tomates. Não vivo de pizza como os politicos C O R R U P T O S deste pais.

Portanto sou eu e mais milhares de milhares de pessoas que fazem a grana girar e portanto a P A T R Õ A deste galinheiro, desta corja de ladrões, que devem prestar contas a não menos que, a mim.

E mais uma vez digo: Que bom, que estão na cadeia!!!
É ladrão, cadeia!!
Ladrão é ladrão e não preso politico!!!

Mesmo os presos politicos não devem ter suas causas acima do seus atos, isso é Democracia pelo que entendo e não uma nova leitura dos meios que justificam os fins

O mundo já está tão cheio de intolerância, de fanatismo, peloamor!!!
Me faz lembra a emblemática “mãe do bandido” que na porta da cadeia, jura que o filho é inocente ou o caso do dinheiro escondido na biblia, ou era na cueca?

Aliás, a época de se defender já passou, não importa a biografia exemplar, não importa se é político, pastor ou alguem como eu.
Não aceito essa diligência argumentativa, o que foi dado em programas sociais no passado, não redime essas pessoas dos seu atos no presente, se deu como uma mão, tirou com a outra
Esses argumentos obscurece os fatos e só reforça a idéia nojenta do tão conhecido “rouba mais faz”.

Não estamos aqui falando das bandeiras, das causas, da historia do seu partido, nem tão pouco nas figuras que o representam
Estamos falando de uma crise ética e moral, na politica brasileira, a casa tem que cair pra todo mundo, não importa quem.

Continuo assim, certo é certo e errado é errado!! Bem classe média!!

Agora francamente, abaixa essa bandeira poética, porque o vermelho que a representa, não é o da igualdade, é do sangue de milhares de pessoas, que apodrecem nos hospitais sucateados, e em tudo que nós tira a dignidade, enquanto o dinheiro subsidia megas contruções para a copa do mundo.

Fica aqui o meu conselho:
Seja livre, se permita mudar de idéia sempre que necessário, também já acreditei um dia no slogan da mudança. Não seja uma marionete desses discursos escusos, esdrúxulos, esplêndidos extraordinários ridículos

Inútil é o fanatismo, Carapálida!!!!




Ass: eu, classe média

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Pseudo Injustiçado



Fala se essa cena não é pra rir!!!!
A criatura de punhos e maxilar cerrados, em um gesto que proclama justiça a si mesmo, um mártir político com uma espécie de capa de super herói e uma poesia declarada.
Gente!! Chama o Psi Doutor!!!
Não pude conter, me desfiz em risos!!


Agora falando sério, JG voltou a dizer que é inocente, declarou-se um preso político depois de ser julgado e condenado assim como seus comparsas por distribuir dinheiro público em troca de apoio político no congresso, durante o 1º mandato do ex presidente Lula
E mais, declara que isso não é crime, é erro político!!!

Mas a cena continua sendo mais ridícula que a defesa.

Ao ouvir que, a beleza do colegiado está na divergência de opinião, tenho que concordar com a aspereza pública de Barbosa ao declarar com indignação a “CHICANA CONSENTIDA” e concordo também com a sua sustentação em não se desculpar, ora pois, desculpas deveriam pedir os que auspiciosamente manipulam as idéias para distorcer os fatos, que por si só se mostram indecentes.

Ao ver a noticia pela manhã, quando fui tomar café em uma padaria perto de casa, usando o dinheiro que honestamente ganho trabalhando, senti uma enorme vontade de chorar ao imaginar o 1º presidente negro do STF trabalhando no feriado para expedir os mandatos que mandariam essa corja para a prisão, emblematicamente no dia da proclamação da Republica.

Ora, que ironia da historia, não é!!

A chamada era: Nunca antes na historia deste pais!!!

Não sou inocente a achar que, este pais agora é serio, sei que o executivo e o legislativo permeiam a corrupção, mas sou esperançosa em acreditar que ações concretas como essa, de pessoas conscientes fará dessa republica inacabada, um dia, um pais justo, em que os poderosos também serão presos, sim senhor!


Minhas desculpas genuínas, por não ser solidaria a sua dor, nem a sua pseudo injustiça.
Não foi isso que me ensinaram, a rir da desgraça alheia.
Eu chorei de fato, mas foi de alegria.

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Saiba que...

Aos que se alegram com a maldade:

Saiba que, prejudicar alguém não é um bom investimento, seja de forma emocional, financeira ou profissional, porque existe uma espécie de multa, estabelecida pelo universo, que diz o seguinte:
A vida é uma engrenagem, muito parecida com uma roda e portanto, o que está em cima sempre dá lugar para o que está embaixo em um movimento circular constante que muda tudo, sem se importar o quanto estamos acostumados com o posto.

Saiba que a maldade adoece, de verdade, não só a alma, mas o corpo também, com o tempo ela apodrece tudo por dentro, assim como a radiação prejudica as células, a maldade, com a sua energia, faz o mesmo, é tudo uma questão de alimento. Do que te nutre.
Saiba que o mal, anda na maioria das vezes junto com a vaidade, a inveja e o ciúmes, sentimentos esses, encontrados em pessoas com baixa auto - estima, comprometidas emocionalmente e tristes e por isso essas manifestações que são na verdade pedidos inconscientes de ajuda, precisam ser cuidados e tratados de forma adequada.
Saiba que o mal que se pratica, é uma projeção da própria infelicidade, da própria amargura, dos conflitos mal resolvidos, é a forma de punir o outro pelo seu desespero.
Saiba também que uma vida generosa e feliz, não é para qualquer um, é preciso esforço para a conquista da paz e as ações éticas são resultados de uma consciência interna, generosa, não egoísta, livre de fantasmas e do medo. As intenções corretas trazem a percepção de tudo que importa e vale a pena, a percepção correta evita desgaste de energia, a atenção plena de tudo, traz a tranqüilidade de estar fazendo o melhor. Mesmo que ninguém esteja vendo ou que nunca seja percebido, seu espírito se nutrirá. Eu sei, não é fácil, requer muita disciplina.
Por isso saiba que as escolhas externas fazem algo para você mesmo, para o bem ou para o mal e antes de praticar algo mesquinho, que pode nem sequer atingir os objetivos, saiba que para o lugar da onde saí, pode causar mal irreparável
E para os males da alma, ainda não temos remédios que possam ser comprados ali na farmácia. E os que se propõem a isso, não se engane!! São só paliativos, anestésicos da dor que está por dentro.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

COMA



Aqui como o coma,
que não mata e nem traz a vida
Um soluço pra dentro,
que me desinteressa do que eu sinto.

Como um ponteiro de hora que avança
e regride no próximo segundo,
Sem parar.
Na mesma lógica com que se pisca o olho
Ou que se respira.
Não estaciona, mas também não sai do lugar.
Em movimento para o mesmo.

O soluço pra dentro me alerta,
Sobre a calma predadora.
Que devora por dentro (em silêncio)
e por fora mantêm as coisas no lugar,
do ponteiro que insiste em ficar
na medida em que continuo a piscar
na medida que preciso respirar.


segunda-feira, 21 de outubro de 2013

HÁ SALVAÇÃO.





Semana passada foi difícil, mais cheguei ao final com a sensação de dever cumprido.
Tenho reclamado muito nos últimos dias, principalmente de pessoas.
Mas, nessa semana, encontrei gente rara, gente com vontade de fazer dar certo. Não sei ao certo se encontrei ou se prestei mais atenção...

Uma bibliotecária que, “se virou nos 30” para achar documentos do tempo do onça para o tempo do “eu preciso agora”

Um trio administrativo que vale por 10. Que se diverte escolhendo qual bolo encomendar para adoçar o dia, pessoas que se divertem e cantam quando poderiam gritar com toda a propriedade de causa e merecimento.
Acreditem!! Deixaram uma poesia na minha mesa!!!

Um arquiteto jovem, com uma enorme vontade de crescer, prestativo, com força para o trabalho. Em meio as confusões me contou que faz terapia, penso eu que provavelmente por exigir demais de si mesmo, e inevitavelmente irá perceber com o tempo que, trabalho é só trabalho, mas que sua postura é para a vida toda.

Outro arquiteto que ajudou um colega em um momento de crise, daquelas que quem trabalha com a criatividade sabe o que é, a crise da inércia, o desespero do branco...
Exemplo de solidariedade e coleguismo despretensioso.

Uma engenheira que, ao ser surpreendida por um treinamento, no qual deveria dar de última hora, manteve uma postura serena, focada. Tirou de letra, matou no peito a incumbência que custou o seu almoço e no final, com um sorriso, me perguntou se tinha feito o melhor!!
Só pude responder com um abraço de gratidão!!

Pois é, esqueçam o que eu tenho dito!!! Mudo o discurso hoje!
Existe vida comprometida nesse planeta, ainda existe vontade...
Em um tempo em que temos cada vez mais motivos para perder as esperanças, essas coisas renovam a minha fé na humanidade.
Ainda existe salvação!!!

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

CONSCIÊNCIA.



Pseudo Poeta
Traz em mim a matéria
Daquilo que está atrás do que eu respiro
Da força que enche e esvazia o peito.
Do que dilata as idéias
Traz pra fora o que engulo com a saliva
O que me mata e o que me alimenta.
Materializa em mim o sonho e o monstro
Pra que eu possa vê-los
Transforma em mim o que é fuga
O que me sub-alimenta
Quero poesia pra comer.


quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Dia Mundial da Alimentação

 
Eu sei, eu sei...
Sempre ando em crise. Quando não existencial, sentimental.
Quando não política, anarquista; Quando não de vida, de morte, sigo variando entre a poesia e ofensas escancaradas e assim me garantem que não morrerei de câncer (que também é magoa enrustida)
Mas aí eu pergunto:
Dá pra viver uma vida sossegada? Sem se dar conta do desespero que é ser assim tão insignificante?
Não acredito em uma vida consciente sem crise. Sem crise também não há gratidão.
Se você acha que sim, que você é importante, e que tudo é lindo, então deixa eu te contar um caso:

Ontem, estava muito cansada e com visitas em casa, na volta do trabalho, o pessoal estava de carona comigo, paramos em uma pizzaria. Eu apesar de gostar de preparar comidinhas, ontem me rendi a um fast food

Deus!!! Crise da dieta!!!

E conversa vai, conversa vem, falávamos sobre alimentação (que também dá câncer, além das magoas) e de repente fico imersa, ausente, pensando o quanto eu me acho o máximo, por saber preparar comidinhas saudáveis, gostosas e lindas na mesma proporção que sou uma inútil porque, oras bolas, não sou capaz de produzir meu próprio alimento!!! Muito menos garantir a minha água!!!
Não tenho um pedaço de terra, visto que meu quintal é todo pavimentado.

Crise alimentar...

Me acho o máximo, porque posso pagar a conta do restaurante para todo mundo mas sou um típico exemplo de dependência do sistema, do dinheiro
Meu Deus!!! Eu busco a minha comida no supermercado!!!!


Assim como a maioria das pessoas que aplicam dinheiro em pedaços de papel eu também não tenho nem um pé de couve que seja meu.

Bom, estou em crise porque percebi que não tenho a mínima capacidade de sobrevivência.

Ah, antes que eu me esqueça, também não consigo levantar meu próprio peso caso eu caia em um buraco.
Crise de novo!!!
Bom, acho que vou começar pela dieta. Amanhã!!!!

Ah, antes que eu esqueça de novo:
Um bom dia lindo pra vocês também, cheio de flores, passarinhos na janela e fundos músicais líricos, enquanto comemoramos o dia Mundial da Alimentação com 870 milhões de pessoas no planeta sem ter o que comer! Haja crise.

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

GAVETAS SUJAS

A pouco mais de um ano, fui surpreendida por uma pneumonia silenciosa, assintomática que me deixou quatro dias em um hospital.
Decidi passar em um atendimento de pronto socorro, por uma tosse “inofensiva” e lá fiquei sob ameaça de que se voltasse pra casa, teria que assinar um termo de responsabilidade, segundo a médica que me atendeu, era só eu demorar mais um dia e seria caso de UTI.
Bom, fiquei perplexa na hora com a determinação dela em me deixar lá, não estava sentindo nada !! E a medida que a médica ia me explicando a situação, a perplexidade foi dando licença para o pânico. Chorei de medo na frente dela.
O fato é: Ser tirada de cena assim tão de repente me trouxe vários transtornos, um deles de trabalho, a partir daí comecei a perceber a necessidade de me organizar melhor, pelo motivo óbvio que, posso não voltar amanhã.
Adquiri o hábito de deixar os arquivos e pastas no computador organizados, os email em ordem, criei pastas para cada uma das 580 obras que tenho que gerenciar, comecei a arrumar as gavetas com mais freqüência, pagar as contas antes do dia, não deixo mais objetos e coisas pessoais no escritório, do tipo o meu carregador de celular o acesso de internet para o banco ou o livro que estou lendo.
Sem falar nos milhões de saltos altos que arrebentam meu pé e ficam acumulados atrás do armário...
Outra providência imediata, foram as proteções de tela, nunca mais coloquei Ganesha, Hare Krishna ou bruxas desnudas na tela.
Vai saber se eu volto amanhã !!! Vai saber quem vai mexer nas minhas coisas que na verdade não são minhas e sim da empresa. Pois é, ontem não vim trabalhar por outra situação que também me pegou de surpresa, fui a um sepultamento. Uma pessoa querida, foi arrancada de cena aos 90 anos.
Lá compartilhando da tristeza, senti também um alivio, por saber que tudo no trabalho está no lugar e por lembrar que a as minhas gavetas com ela também estavam no lugar.

Então lembrei de algumas gavetas que estão de cabeça pra baixo, de algumas coisas mal resolvidas, todas as pessoas que esperam de mim uma conversa, um acerto, uma briga... Lembrei de tudo que ignoro e não quero resolver talvez por achar que amanhã tudo estará lá no mesmo lugar desarrumado, que tenho tempo para protelar, para pensar melhor, descansar um pouquinho antes da faxina...
Fui pega de surpresa, com a sala desarrumada, de pijama e descabelada, às 3:00 hs da manhã.
Por sorte estava tudo bem, caso contrário não teria tempo nem de dar uma arrumadinha, nem que fosse para esconder a sujeira em baixo do tapete, como faço com meus sapatos.
Chorei de novo, não de medo, chorei pela perda, e por todas as minhas gavetas descompostas, sem a mínima previsão de arranjo.

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

ENTRE COM CUIDADO







Entre com cuidado, não sou tão boazinha.
Eu sou tantas acredite! Tantas em mim, que as vezes não sei quem está no controle.
Sou insana quando desrespeitada e fria diante a silêncios punitivos.
Sou vazia diante a ofensas e oleosa para elogios falsos,
Escorrego das palavras mentirosas com cara de quem sente um cheiro ruim
Sou afiada nas críticas e salgada nos julgamentos, peço senso de justiça, na mesma proporção que peço vingança.
Sou culta, sem pretensão, mais por construção de vida, e por escolhas de sobrevivência do que por vaidade, e uso sim em causa própria, para meu benefício.
Vou manipular se for preciso, para me proteger.
Sou pragmática para os meus egoísmos e os justifico com verdades que me valham.
Se eu não quero dividir, nem peça, para não se assustar.
Não quero sorrir para maus tratos e fingir que indiferença não é nada.
Mas quando eu rir, saiba interpretar, em situaçoes limites, geralmente dou risada porque dar facada é crime.
Não vou ouvir enquanto gritam.
Quero apertar os olhos em direção certeira, franzir a testa, e enfiar o dedo no nariz alheio.
Quero o extinto da preservação, da auto proteção, da não permissão.
Não quero juízo para o que é visceral, quero a humanidade, o bem e o mal.
Invoco o não comportamento, sempre que necessário, sempre que justo.
Serei cruel, pode acreditar.
Persona non grata, com muito prazer.
Sou, porque ser é melhor que nada.
Sem ser boazinha, sem doer,
em mim pelo menos, não sei em você














quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Embargo Infringente. Hãaa ?





A palavra Mensalão virou sinônimo de corrupção , no que se refere a política nacional.
A palavra Mensalão tornou-se conhecida no mundo inteiro, escancarando os escândalos, e abalando o governo Lula,
Espalharam a roupa que suja, antes era amontoada e escondida no nosso quintal.

Vamos lembrar e fazer um minuto de silêncio para as cuecas imundas e fedidas porém cheias de dinheiro. Oremos!!!



O fato é;

Houve crime, formação de quadrilha, tráfico de influência, lavagem de dinheiro. Certo? OK! Eu também vi!! Juro!!!
Houve julgamento. Também lembro, não foi sonho!!!!
Houve decisão e sentença. É ... também!!!

Mas tudo isso é passado e o que ainda não passou, passará. Em acho (?)


Hoje, em tempo presente, estamos diante a mais uma historia surreal Brasil – Colônia - Tupiniquim da terceira esfera do inferno dos emergentes.
Vendo com os próprios olhos, participando, mesmo como figurantes da história. Estaremos no livro macabro do país do futuro no futuro,do país da copa.

Frente a incrível possibilidade, da corte do STF considerar cabíveis os recursos que irão reavaliar, retardar as prisões e absolver os réus do mensalão, através de uma brecha indecente e imoral porém legal. Pasmem!!!
Estamos prestes a presenciar a alteração das sentenças do Mensalão.

O réus que tiveram 4 votos em favor da sua absolvição terão direito a possibilidade de não serem mais condenados, depois de serem condenados. Hãaa?

“terceiro mundo se foi, piada no exterior...” Que país é esse!!!

Peloamordasanta, alguém pode me explicar o que não tem explicação. É o fim do mundo.? Chegou e eu tô viva?

Que páis é esse Renato?

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

RESPOSTA AO TEXTO - JESUS ME CHICOTEIA





RESPOSTA ENVIADA POR EMAIL
TEXTO: ANDRÉA CARVALHO


Dani,



Acho que a humanidade tem passado dos limites em um montão de coisas, mas infelizmente na musica estamos nos superando a cada dia. Quando digo que odeio esse ritmo, essa m... chamada funk! Entenda que não é pela batida, é simplesmente por avacalhar tudooooo, principalmente a mulher, estamos na lata do lixo! Apesar de achar tudo isso muito louco, ainda acredito em muitas coisas e na minhas convicções... Ainda que minha filha às vezes paradoxalmente manifeste uma certa vontade de gostar disso (talvez por causa da batida...), vou tentando ensiná-la o que acho coerente, e olha que a influência inclusive no âmbito escolar não é pequena. O que penso é que tenho feito minha parte e pronto.



Como mãe, penso muito nas crianças e essa influência desenfreada do funk. O que precisamos entender como pais é que os filhos sempre se espelham em nós, TUDO, tudo mesmo que fazemos terá sempre um reflexo positivo ou negativo, por isso sejamos cautelosos em nossos atos e palavras.



Ainda não tive a oportunidade de ver o vídeo, fato é que não tenho ainda vontade...



Infelizmente esses BOHSTHA de hoje serão os pais de amanhã!!!



Que pena né?



A propósito a Laurinha me disse dia desses que o nome do PI é Piscine Patel e seu “bichinho” de estimação é o Richard Parker!!! Tenho me espelhado nela.



Beijos1000

Andréa




Gentemmm!!! Essa é a Laurinha, ela não tem 30 anos, ela só tem 9!!! Pasmem!!!!



quinta-feira, 5 de setembro de 2013

XIXI NA CALÇA É COISA DE CRIANÇA QUE AINDA NÃO SABE LER


Sai correndo do trabalho, sem fazer xixi, com metade da bolsa pra fora, os
papeis caindo pelos meus braços. Tudo pra chegar na hora a reunião da escola.
Mesmo atrasada, entrei sentei e ouvi por uma hora, tudo o que a nova unidade tinha a
Oferecer; Infra estrutura; Metodologia, Tecnologia, etc.

Ao final, quando perguntei a professora palestrante sobre o critério das provas de 0 a 10 com média 6 para crianças do 2º ano que estão ainda no processo de alfabetização, percebi um ponto de interrogação. Acho que foi uma pergunta inconveniente.

Então expliquei melhor:
A minha filha está no processo, e fui orientada pela professora a ficar tranqüila porque o aprendizado não acontece ao mesmo tempo para todos. Cada um tem seu tempo!!!

No 2º ano, uma prova que iguala todos ao mesmo nível não me parece um critério claro

Qual é o critério de avaliação para saber se a criança está bem?

A resposta foi:
Ah, veja bem, a prova é o requisito mínimo para o que o aluno deve saber.

Acenei positivamente com a cabeça e fingi que entendi. Mas não foi isso que perguntei!!

Lembro na minha infância, enquanto estava na ficha C de leitura, um colega já estava na Z, era um saco, havia comparações, competições e eu me sentia diferente, achava que sabia menos, não tenho boas lembranças da minha alfabetização. Mas estou falando de 30 anos atrás e hoje no papel de mãe, vejo a historia se repetir, ou pior, não evoluir....
Notas diferentes para esforços iguais não me soa muito justo!!
Ou será isso, resquício de um trauma escolar meu?

Freud me abana!!!! Que eu vou desmaiar!!!! E fazer xixi nas calças...







quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Jesuuus me chicoteia!!!



Ouvi outro dia, um refrão que esgarniçava 580x rumo ao infinito
– Faz quadradinho de oito - Faz quadradinho de oito...
Fiquei com a “música” na cabeça o dia todo e imaginei que fosse uma fórmula matemática projetada para grudar na mente, uma fórmula física mágica de combinação de sílabas, batidas, sei lá o que...
Achei estranho também, porque um quadradinho tem 4 lados, e não oito, a não ser que sejam 2 quadradinhos, ou um quadrado ao quadrado ou ao cubo (sei lá). Mas como cubo não é quadrado e focinho não é tomada, descobri através da filha de uma cliente, que me tirou do porão da pré historia ao me mostrar o quadradinho de oito, no YouTube, do seu mega celular, com orelhinhas de coelho cor de rosa.

Dani com cara de: (!?)
Nada contra, nada mesmo!!! Sou super a favor da liberdade, da arte, da expressão e sou acima de tudo uma arquiteta, que tenta expressar nos projetos, a linguagem do meu tempo.
E é ai que comecei a ficar preocupada, principalmente com o rumo do que eu tenho chamado de processo criativo pessoal.
Eu com esse blog no coma a um tempão, sem escrever nada e o mundo esbanjando criatividade!

Me sinto cada vez mais incapaz!!!

É o fim da disnatia!!!!

Agora entendo... Outro dia, quando ouvia música no carro e geralmente gosto de ouvir com o som bem alto, pois se tratava de “O Fortuna de Carmina Burana” . Adorooo!! Sei, sei, tô ultrapassada!!

Uma pessoa gritou:

-Quem é a anta que tá deixando a janela aberta com a pouHa de karaia dessa bohstha tocano !!???

A anta? Sou EU!!!! Jesus me chicoteia!!!


quarta-feira, 14 de agosto de 2013

EU ACHO É POUCO!!!



Eu quero viajar o mundo inteiro, conhecer cada cantinho, todos os vilarejos, todas as províncias, todas as cidades, todas as estradas, pegar todos os ônibus e trens e tomar café em todos os lugares pelo qual eu passar.
Quero entrar em casas, comer em lugares improváveis, simples e exóticos
Eu quero todas as culturas nas minhas lembranças
Quero estudar filosofia, aprender francês e italiano
Quero aprender a tocar violão e piano e ouvir todas as músicas do mundo
Quero fazer mergulho e dança

Preciso meditar.

Quero a evolução do espírito e a intelectual.
Quero andar de bicicleta aos 90 anos e sentir o vento no rosto.
Quero os riscos, porque junto com eles vem a vida vivida como recompensa
Quero as alegrias e os tombos.

Eu quero a vida em todas as épocas, em todas as gerações.
Quero as gerações a perder de vista.
Quero esquecer que quando o tempo soma, ele subtrai.
Quero o tempo trazendo mais do que a soma dos anos, mais do que a velhice
Quero o tempo como aliado.
Quero o tempo passando só para trazer conhecimento e sabedoria.

Eu quero tudo isso, nessa vida medíocre que só dura uns 70 anos...
E por isso eu quero, a eternidade.

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

HUMOR NEGRO




“Se as pessoas não querem trânsito, precisam para de andar de carro”.


Achou graça? Eu também!
Essa foi a declaração que o prefeito da cidade de São Paulo Fernando Haddad deu ontem, divulgada no site da UOL.
Não sei se, a declaração soa um tanto inocente ou irônica .

Dessa forma,com a mesma lógica, também resolvemos outros vários problemas da cidade e das pessoas, lógico que com uma análise fraca e superficial da questão
Usando a mesma estratégia, entre falácias de dispersão indutivas e causais, também posso supor que:
Para os hospitais sucateados os culpados são os doentes, a saída é ter saúde, não na instituição, estou pedindo a todos a partir de agora que não adoeçam. Por favor!!!
O problema do preconceito é a minoria, precisamos ser todos iguais, apesar das diferenças, sejamos iguais!!
Se você não quer ter fome, então não vá ao supermercado, vamos parar de comprar alimentos, não plantemos nada. Pare de comer!!!
O problema da pobreza é o dinheiro, se as pessoas não querem ser pobres, é só não dar importância para isso, finja que o dinheiro não existe ou deixe o pouco que se tem em casa (junto com o carro, se houver) e estará tudo resolvido.

Se você quer um trabalho, é simples, é só parar de ficar aí desempregado, ora essa!!
Quer ser bonito? Deixa de ser feio...
Quer ser mais alto? Deixa de ser baixo...
Quer emagrecer? Deixa de ser gordo... Deixa a gordura em casa.

Se as pessoas precisam parar de andar de carro, o transporte público tem que funcionar. HAHAHA, de novo tão obvio!!!!

Você troca duas horas em um ônibus lotado por três em um carro confortável?
Muita gente diz que sim, sem achar a menor graça!!!

Por incrível que pareça, há uma relação de complementariedade entre essas coisas, no que parece ser julgado pelos políticos, como campos opostos.

Prefeito, a piada foi boa!! Eu sei que não foi uma indigência argumentativa. Mas agora falando serio :
Quando quiser tratar mesmo do assunto, “pelamordedeus”, chama um URBANISTA e chama também o RESPEITO e a VONTADE!!!




terça-feira, 30 de julho de 2013

EU QUERO UMA CASA NO CAMPO




Depois de 30 dias de férias no interior, sem TV, sem 3D.
Sem celular e internet, no qual fiz questão de ficar sem, depois da crise de abstinência
Percebi que o tempo passou com menos pressa, percebi que senti menos fome, principalmente nos intervalos das refeições, a pele e o cabelo ficaram mais bonitos
Percebi que passei a ouvir mais e falar menos, que as minhas frases tinham pausas mais longas, dando licença para o raciocínio e espaço para o ouvinte.
Percebi que prestava mais atenção nas conversas, nos gestos, nas crianças e no silêncio.
Aliás o silêncio foi adorado com reverência. No silêncio percebi o prazer e o calor das companhias.
Li menos, com o propósito de estar mais presente nas relações reais; Menos dentro e mais pra fora. Estava farta de mim.
A terapia veio das lembranças de sabedoria popular das avós que me arrancaram sorrisos leves e solitários, frases que não mentem, ou melhor, são tão verdadeiras que não existe outra coisa mais apropriada a dizer do que elas em algumas situações.
A casa da avó, cheira conhecimento de vida, incomoda a pressa a se aquietar, nos faz sentar no sofá nem que seja para lembrar que não temos nada para fazer nas próximas horas.
Horas suficientes para se lembrar das broncas recitadas em ditados e reconhecer que sem querer, na hora H, como se tivessem vida própria, invadem nossas lembranças e nos aconselham, assim como as avós

“Tristezas não pagam dividas”.
“Se queres ser bom alheiro, planta alhos em janeiro”.
“Segundo lá escolhestes, assim a cá contentais”.
“ Faz a fama e deita na cama”.

Essas eram da avó portuguesa...

E tem as da avó do interior, mais abrasileiradas.

“Quem com Porcos anda, farelo come”.
“Quem anda com o cão, segura o bastão”.
“Um olho no burro, outro no cigano”.
“Todo burro come palha, é preciso saber dar-lhe”.
“Um burro carregando livros é um doutor”.

É assim fui colocando cada frase dessas, em seus devidos lugares, nos meus arquivos mentais

“Nunca são esquecidas, as lições aprendidas”.

Sem precisar de nenhum livro de auto ajuda, nem de ciência que o valha, nem ainda de ajuda profissional para as crises
Com a serenidade de que a vida é mais sabia e ensina mais do que qualquer biblioteca.

terça-feira, 18 de junho de 2013

O QUE QUEREMOS ENTÃO?



E fato que não estamos acostumados com tudo o que esta acontecendo, não temos muita experiência nisso, e o que me preocupa é justamente a possibilidade de chegarmos ao final com uma vitória de Pirro. Ganha, mais não leva; Vitória de nada!!!

Todos nós estamos cansados, também é fato, mas também não podemos esquecer que o ponto político e social que nos encontramos hoje é resultado de um longo processo, que não engloba só o governo federal atual e sim um conjunto político de lideres Estaduais, Federais e Municipais, junto com representações ( mesmo que em causa própria) do poder legislativo e do poder judiciário,  todos atores deste cenário de caos e falta de ética que temos hoje.

Em uma análise Pós- Ditadura, chegaremos a conclusões que não redime ninguém que tenha passado pela responsabilidade de governar, seja em qualquer instância.
Não sou apta a falar que chegamos ao fim da democracia, mas o que me parece é que após a Ditadura em que éramos cerceados pelo medo, hoje nem sabemos as forças que nos manipulam. Estamos em um regime de escravidão em que adoramos a senzala, porque ela no fundo  é confortável, tem ar condicionado e TV de LED. Hoje o poder é do capital.

O nosso premio é um país em que a situação econômica se orgulha de ser a melhor de todos os tempos, e podemos comprar, tudo o que se quer, a vista ou a prazo. Sem esquecer de agradecer por isso!!

Comprar tudo o que até  hoje vivemos sem... E de troco, aceitamos a impunidade, a corrupção, a falta de moralismo e ética política, tudo em nome do desenvolvimento que nos traz as delicias  do consumo.

Mas vamos ser justos e lembrar das décadas anteriores, em que o país começou a ser vendido, vamos lembrar do acordo com os EUA, feito pelo FHC, que envolvia vinda de dinheiro em troca de mudanças de conceitos que nada mais eram que : Atrasos.  E isso impactou  principalmente a educação.

Não é possível que na hora do voto, estaremos de novo diante das mesmas opções, ou da falta delas. Não temos candidatos decentes, que prestem!!!! Estou espantada com o numero de pessoas que declaram que não votam mais...
A ingerência é tanta, que nem as brigas internas são resolvidas, e de um partido dividido temos a criação de outros tantos, que não passam de variações das mesmas coisas.

Se não queremos corrupção e não queremos Copa, queremos o que então? Ou o que não queremos?
Essa é a pergunta que envolve tudo!!!!
O que se fará depois que todo mundo sair da rua?
O que vamos fazer com o passado? Já que as manifestações não vão durar para sempre e temos o problema no futuro que já é o segundo seguinte de tudo isso.


Porque sinceramente, se não houver planejamento não haverá resultado, nem acordos nem muito menos mudanças.
E a festa que hoje é orgulho e celebração de uma nação que ( parece) que acordou, pode virar um  réquiem ou uma procissão de pedidos e lamentações que termina na pracinha ali da frente.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

VERGONHA DE SER BRASILEIRA

Na última quinta feira dia 13 às 17hs, saí do trabalho e encontrei o metrô Sé fechado, resolvi caminhar, segui pela 15 de Novembro, rua  São Bento, Viaduto Santa Efigênia, passeio que no ano que vem, com certeza estará na rota de quem visitar o Brasil para a Copa do Mundo.

Parei para comer alguma coisa, com as portas dos poucos comércios que se mantinham abertas, mas a meia porta. O clima era de tensão, a tragédia estava anunciada, no ar uma energia pesada que se misturava  ao som do sino do Mosteiro São Bento e no fundo, em um tom a menos o barulho dos helicópteros, que sobrevoavam  acima das nossas cabeças.
Olhei pra cima, eram quatro, do viaduto em que o barulho já não era mais de fundo,deu para ver melhor, pessoas fotografando, correndo para a briga ou correndo da briga, uma cena surreal.

Senti uma indignação que acabou comigo, estava eu voltando para casa a pé e de salto, aquilo tudo, de uma certa forma, estava alterado a minha rotina, me trazendo desconforto, senti  frio e não vinha só da temperatura baixa, 16 graus, senti o frio da desproteção, uma vontade de chorar, senti a  falta de respeito na alma,  vergonha de ser brasileira, de ver as pessoas na rua, reivindicando direitos simples, básicos, direito de ir e vir e saber que muita gente acabaria mal.

Revolta e  vergonha não é de hoje e nem por causa dos 0,20 centavos cobrados a mais, é de todo o tempo em que se agüenta calado, toda essa porcaria.

 “toda essa droga que já vem malhada antes de eu nascer”

Essa droga toda, imunda, escancarada aos gritos e a custa de tanta gente que seria  machucada naquele dia.
Me senti indignada, por ser parte de tudo isso, parte de um povo tão passivo, por ser conivente, aceitar calada, ou no máximo  resmungar como tantas pessoas, tudo isso vem acontecendo, desde que me entendo como cidadã.

A violência é vergonhosa sim, mas a violência tem várias caras, a opressão também é uma violência, a corrupção nos estupra todos os dias, a impunidade esmurra a nosso estomago e falta de vergonha cospe na nossa cara. 

É vergonhoso pagar 27,5% de imposto, todos os anos e não ter nada. Nada em educação, nada em segurança, nada em transporte, nada em saúde, nada para contar
A corrupção envergonha o Brasil, me envergonha de ser brasileira, a guerra que acontece aqui fora, mostra para o mundo inteiro o que é isso aqui, o que acontece todo os dias por debaixo dos panos,  por debaixo dos nossos narizes
A bagunça é da casa, que falta tudo

Tenho vergonha quando a mídia, patrocinada por marcas que exaltam a alegria de ser brasileiro, jogam na minha cara um orgulho podre, de que? Do futebol?
Querem achar graça onde ela não existe. NÂO TEM GRAÇA!!!
O movimento nas ruas já extrapolou a questão dos 0,20 centavos, já é um movimento que reflete a falta de perspectiva com a política, a falta de representabilidade,  de partidos falidos e caducos, de descaso.
Sinto vergonha da impunidade, da paciência que temos com quem não deprecia nada na martelada, mas rouba, e rouba muito, tira dos hospitais, das merendas das crianças, tira dos livros que deixam de chegar as escolas, depreciam sim, e muito, sucateiam as universidades, sucateiam as nossas vidas  e de forma muito educada, sem barulho, na surdina, arrancam  sangue com todas as regras dos bons modos, bem vestidos de terno e gravata
Vândalos são vocês seus FILHOS DA PUTA !!!!Que no  último dia do ano assinam os maiores absurdos no congresso, porque nesse dia,  está todo mundo, fazendo compras na 25 de março, e preocupados com o carnaval que vem em seguida.
Vocês  vândalos, mentem diante de todos nós e não se esforçam para parecerem verdadeiros, riem e ironizam nas cadeiras das CPIs e declaram seus direitos de absurdos de  impunidade na cara de todos nós.
Vocês  são vândalos insaciáveis de estragos, que não duram só um dia, mas estragam gerações, vândalos que anseiam a miséria material e intelectual para a população, o que alimenta seus poderes  é a pobreza misturada com o sentimento de resignação que o povo já acostumado se recolhe.
Os vândalos verdadeiros estão de vitimas; Coitados!!!! Recitando princípios de ordem e respeito que eles mesmos não cumprem.
Vaia é pouco, o que vocês merecem e estar debaixo das ações da policia  a essa hora na rua, levando as cacetadas que nós os brasileiros já estamos anestesiados de tanto levar.


quinta-feira, 13 de junho de 2013

FORÇA


O ponteiro da hora insiste,
Na velocidade do minuto.
E no segundo fica o espaço,
Do intervalo, do que não é dito.

A pressa não é do tempo,
é da respiração.
Que quando silencia,
denúncia,
Só o que está dentro.

Na curva do espaço.
Onde o tempo, não explica.
Mas entende.
O que (ainda) não acontece,

Pela fórmula do acaso.

Sem explicação ...
No espaço de um segundo,
A consciência   

Sentir é não falar.
É o que acontece no intervalo das coisas.

E é só vontade.
de ficar

segunda-feira, 20 de maio de 2013

MINHAS DESCULPAS SINCERAS

Falo com as mãos, ou não falo, mas as mãos continuam a dar a explicação como se tivessem vida própria.
Interrompo a fala, com a ansiedade de um vulcão, preste a entrar em erupção.
Sinto de verdade a aflição de quem chora, e pergunto exaustivamente porque, na tentativa de aliviar, talvez a minha dor.

Essa sensibilidade exagerada (ou falta dela), faz com que eu fale demais. A sensibilidade faz com que eu não esqueça de uma frase maldita.
A sensibilidade me atrapalha quando eu vejo sem ver...
Traço as minhas conjecturas, traços as minhas lógicas, minhas explicações inclusive para o que não se explica.

Sou hiperativa, sem a menor frescura...

Raciocino diferente, tenho outras lógicas, trago conflitos dentro de mim.
Falo absurdos  (segundo algumas pessoas) e faço críticas severas como se estivesse recitando uma poesia, ou dando um diagnostico fatal, sem a mínima expressão de qualquer coisa.

Nada me incomoda, tenho o vírus do “ Normal Pra Tudo” só não para o que é injusto e para o que doí, fora isso, tudo é normal. É só uma questão de justificativa.

Tenho alma de artista, no pior sentido da expressão, porque sou visceral quando deveria
ser calma e contida. Teatral quando deveria ser uma dama altiva.
È nessa parte que sou mal compreendida, na maioria das vezes incomodo, mesmo sem querer, porque ser assim, faz barulho pra caramba.

Aceito a tarja do desenquadramento social, a maturidade me trouxe o beneficio do “dane-se”.
Aliás, dessa parte eu gosto, porque é nesse lugar que consigo questionar o que é regra imposta. O que manipula e o que liberta. Para questionar é preciso ser livre. Na arte é possível, e é nela que a crítica se manifesta, choca, comove, ou alegra.

Eu choro de rir (na maioria das vezes )
Rio quando tenho que chorar, (em situações limites)
Choro e dou risada ao mesmo tempo, (quando não consigo explicar o que sinto)

Sou capaz de largar qualquer obrigação por um sorvete na esquina, um café na rua ou um passeio sem destino. TDH sem a menor frescura....

Garanto que vale a pena viver, sempre!  As vezes de forma inocente.
Dou provas, argumentos de que tudo vale a pena, sou capaz de desenvolver uma tese de doutorado sobre a ânsia que temos da vida.
E me convenço ainda mais quando vejo alguém com bastante idade vivendo, viajando, estudando, namorando....

Sou atraída pelas cores como uma abelha por uma flor, as matizes chegam a me hipnotizar. As combinações inusitadas nas roupas fazem com que eu encare uma pessoa com tanta  insistência até deixá-la constrangida. As vezes eu fico constrangida antes, acreditem!

Quero ser poeta, escritora, pintora, arquiteta e palhaça, tudo ao mesmo tempo.

Sou nostálgica de nascença e adoro voltar ao passado, nem que seja para dar uma espiada pela brecha do que já foi.

Minha vida é dia, nunca noite, eu tropeço nas pernas depois das dez e as vezes sem horário definido, também caio parada.
Sou capaz de traçar uma perspectiva , mas incapaz de amarrar os tênis sem dificuldade.
Essa ambigüidade me faz ser generosa e egoísta, presente e autista ao mesmo tempo, quero ajudar e invadir.
Sou obvia, amaldiçoou  o mal e abençoou o bem, e quando isso não basta na minha consciência,  vou lá e faço eu mesma. Passo de trator pelas opiniões, e chateio muita gente.
Pago caro pela intensidade, pela falta de paciência. Invado espaços que não são meus.
  
Sou lutadora, guerreira, inconstante e insatisfeita. Hiperativa sem a menor frescura. Reajo a menor provocação e não tenho um pingo de educação com a falta de educação.

Tenho os meus portos, onde descanso, para não surtar, para depois mais tarde começar tudo outra vez, os  portos são os mesmos, apesar dos destinos diferentes.
Estou de viagem, com a mochila nas costas, pronta para ir, mesmo quando quero ficar.

Ignoro, abstraio e irrito.
Entro em um livro e desconsidero tudo que está em volta, paro de ler para respirar, ou para chorar.

O meu silêncio  é confundido com desprezo, e sei que magôo porque silencio quando deveria falar.Não é por mal. Fico presa em mim.
E se sou invasiva quando deveria recuar ou calar, é só a minha maneira de entender, de assimilar, sentir junto, de insistir no outro...
Na verdade é só a louca hiperativa, palhaça, maluca, sem filtro, tentando, assoviar, chupar cana em uma perna de pau.

Como em outro dia, em uma brincadeira com a minhas filhas,  em que tentava andar em uma perna de pau de meio metro de altura, sem a mínima habilidade, mas insistindo  dizendo a mim mesma

 “ Não Desista"

 
E se eu não desisto nem de uma perna de pau,
Imagina então de pessoas?!











E se tiver o mesmo sangue correndo na Artéria ...Então....

Juliana, minhas desculpas sinceras para os seus limites!!
Mas você precisa me amar mesmo com os meus defeitos!!!!

segunda-feira, 13 de maio de 2013

MOBILE SAMPA



Alvorada feita de luz
E na falta dela, todos os gatos,
são pardos e remotos.
Os rostos também,
No escuro, desconhecidos...
A fachada quando moldura é poesia.
Em forma de imagem,
Que olhando de cima, desce
e olhando de baixo sobe.
Depende de quem vê.
E ver, é sorrir com os olhos.
Sorrir por dentro,
e por todas as razões,
Que não seja o desespero.
Porque a vida passa, não só na hora,
ou no trem que se perde.
Mas em tudo que não se acha.
A vida passa, porque viver é outra coisa.



Escrita sob inspiração das imagens do Arquiteto mais Fotografo que conheço, Léo Hatanaka
http://mobilesampa.blogspot.com.br/

domingo, 12 de maio de 2013

EU ERA UMA ÓTIMA MÃE, ANTES DE TER FILHOS.




Em um dos meus aniversários ganhei um livro com o seguinte título:

“Eu era uma ótima mãe antes de ter filhos”

Me diverti muito só com o título, ainda não conseguir ler por um motivo muito óbvio que tem a ver com a parte do titulo “ ter filhos”.

Sem precisar fazer nenhum curso já aprendi que:
Mãe é sinônimo de culpa, não sei que raio de culpa é essa que gruda na gente, um peso que fica  preso aqui dentro, a sensação de que não estou fazendo o suficiente, de que não atendo as expectativas, de  que dou muito menos do que devia , de que a educação e a atenção tinha que ser melhor, e a lista de auto cobrança continua interminável...
Penso que, toda essa culpa  é só a consciência   da minha  limitação, da minha humanidade.
A maternidade não me trouxe o título da perfeição como esperava,  achava que ao parir minhas filhas, desceria sobre mim uma luz divina, uma energia do tipo  “Mãe Virgem Maria e pronto.
Pelo contrário, desceu sim, mas desceu o caos, desceu a confusão, as provas, os testes de paciência, as noites sem dormir, as febres, resfriados, cataporas, a casa de perna pro ar e a vida de pernas pro ar.  A vida revirada!!

Aprendi a ser filha depois de ser mãe, sei quanto custa agora, optar, fazer escolhas não pensando mais em mim, deixar de ser, de fazer...

Eu erro bastante, mas do que na teoria admitiria, tentando acertar, e dos erros faço os degrauzinhos que subo carregando minhas crias no colo e apertando-as bem forte para não cairmos. Mas nos acertos a gente comemora  dançando ou brincando, nessas horas deixo as crias soltas, livres.

A palavra desapego hoje tem seu peso e seu preço.
Desapego sim!!! De tudo que eu posso viver sem, depois de ser mãe essa lista aumentou bastante, estou quase um monge tibetano, livre de tudo que é quinquilharia, mas  nessa lista com certeza não estão as minhas filhas. O meu desapego é só material!!

Nunca fui chegada em animal de estimação, talvez  por medo da responsabilidade, de responder por  outra vida alem da minha. E no entanto,  ao olhar para cada uma das minhas pequenas pela primeira vez, senti uma enorme gratidão pela vida e por aquelas vidas, mesmo com as pernas bambas de tanto medo da responsabilidade.

A maternidade me tornou uma pessoa melhor, não na aparência, óbvio!!! Ganhei alguns fios brancos na cabeça, alguns quilos, umas estrias também...

Mas me sinto melhor, hoje eu desejo pessoas e um mundo melhor,  hoje eu tenho uma fobia que um monte de gente se diverte com isso, “o medo do fim do mundo”, e tenho medo de morrer...
Todos os clichês viram verdades morais ou cotidianas.
Ser mãe, é sim padecer no paraíso, uma mistura de inferno e céu, o inferno é não ter o poder de ocupar o lugar dos filhos na hora do sofrimento e o céu é tudo  que compensa o inferno, tudo que os tornam felizes.
Ser mãe é isso, nada fácil, nem para os filhos, nem para eu mesma, e apesar dos livros, e das técnicas, os filhos são entregues sem o manual de instrução (acreditem!). Pode descarregar uma biblioteca inteira, não tem!